quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Consequências do pinga.

No final, protegido e branquinho
Uma vez trocada a Gaxeta pelo Selo Mecânico, o fluxo de água pra dentro do casco do Refrega diminuiu. Digo diminuiu pois ainda temos uma pequena fonte de água doce proveniente da chuva, que insiste em penetrar por algumas das 14 vigias. 
Todos sabem que o lubrificante das gaxetas (cordões de vedação) é mesmo a própria água a ser vedada. No caso do eixo do barco, a água que pinga para o lado de dentro é salgada. Nem preciso dizer o quanto isso fazia mal no caso do nosso barquinho que é de aço que, sem uma proteção adequada, tem uma certa incompatibilidade com água salgada, principalmente.

Como, via de regra, o lado de dentro do barco é sempre mais seco que o de fora, optamos por fazer os reparos com produtos mais do dia a dia, diferentemente dos que utilizamos na reforma do fundo e costado. 

Após lixarmos e removermos toda a ferrugem solta, aplicamos duas demãos do P.C.F. Este produto funciona como uma conversor de ferrugem num composto endurecido. A reação com a ferrugem transforma o marrom, característico da ferrugem, em uma camada escura que pode receber tinta diretamente sem precisar de fundo.  O fabricante diz que não precisa lixar pra chegar na chapa limpa, basta remover as partes de ferrugem e tintas soltas. Preferimos utilizar uma boa lixa e escovas próprias para a furadeira que dá uma boa removida na ferrugem. O medo era lixar muito e furar o casco!!!! .... brincadeirinha.
A tinta escolhida também não é marítima. Encontramos a HAMMERITE, uma tinta acrílica da Coral que diz ser anti-ferrugem. Como a Coral está relacionada com a AKZO, e a AKZO está relacionada com as tintas INTERNATIONAL .... pronto ... é marítima! Acreditamos que estamos falando de um produto de qualidade que valia a pena utilizar. Inclusive, o fabricante disse que pode ser pintado também diretamente sobre a ferrugem (limpa).



Pra falar a verdade, estamos pensando em pintar todo o convés com essa tinta.